26/04/2013

Vamos, mas com calma

Ontem, na hora do almoço, encontrei com minha mãe. Ela perguntou se o jogo do Botafogo havia sido tenso. Muitas vezes, após um dia de jogo, essa é um de nossos primeiros assuntos. Disse que não sabia, estava em uma palestra e não acompanhei o primeiro tempo, e o segundo só ouvi pelo rádio no trajeto Centro - Recreio. Nunca consigo saber exatamente, pelo rádio, o que é um real lance de perigo e o que é exagero do narrador. Ela continuou o assunto dizendo: "parece que sim, estava no quarto e só ouvia seu irmão gritando na sala". Entenda-se por meu irmão, o Matheus (14 anos) que escreve o blog comigo e assina por 'M.P.'.

Vamos com calma, Oswaldo! Matheus, eu e Oswaldo no Engenhão (2012)
Aí, lembrei que, enquanto escutava o segundo tempo pelo rádio, o comentarista dizia que o Botafogo dava espaço pro time de Brasília e teve alguns lances perigosos contra sua meta. Não cheguei a ficar realmente tenso com tais lances descritos. Não sei exatamente o motivo, mas sentia que o time não vacilaria, como em anos anteriores. Certeza de que seremos campeões, não há. Mas, com a Copa do Brasil um pouco mais longa nesse ano, é importante dar um passo de cada vez e jogar cada jogo como uma decisão. Pelo que senti dos torcedores com quem conversei, não foi o que aconteceu. Porém, as poucas vezes que foi realmente testado por bons times nesse ano, o time deu resultado. Prefiro acreditar que vai se focar e definir quando for necessário.

A principal lição que fica para tanto para os jogadores, quanto torcedores e para o próprio Oswaldo, é o que o técnico disse após o jogo:

- O sufoco foi desnecessário em alguns momentos. Durante um jogo de Copa do Brasil, o time atuou como se fosse o Carioca e não é por aí.

Vamos com calma. Jogo a jogo. Sabendo que cada um é uma decisão. Se a garra for a mesma da semifinal da Taça Guanabara e o foco e calma igual ao da final, podemos ganhar de qualquer um.

Botafogo ontem, hoje e sempre! - 'D.V.'

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