12/04/2013

Marca Alvinegra

Noé, eu e Zagallo
Meu filho nasceu dia 13 de fevereiro de 2013. Isso, para um botafoguense como eu, já quer dizer muita coisa. Para ser rápido, já lembro de bate pronto dois grandes jogadores que honraram nossa camisa e que eram adeptos do 13: Zagallo e Loco Abreu. Por isso, essa história que vou contar já é, para mim, um sinal - e nós somos atentos aos sinais mais do que qualquer outro clube.

Hoje de manhã, antes de ir ao trabalho, passei em uma padaria com meu filho  (de apenas 2 meses) e minha esposa. Fui atendido por um senhor muito simpático, que eu nunca tinha visto antes trabalhando no local. Ele olhou para meu filho, acordado e risonho no momento, e - sem saber se iria agradar - disse:

- Está feliz assim porque é Botafoguense!

Eu ri! O senhor, meio sem graça, pois estava ali trabalhando e não sabia se tinha me desagradado ou não, perguntou:

- Qual o time dele? - querendo saber o meu, é claro.
- Botafogo! - Respondi.

Ele abriu um largo sorriso, mistura de alívio e alegria, e completou:

- Só podia ser! Quem é botafoguense, está feliz.

Emendou com um parabéns "pelo filho e pelo Botafogo" e saiu. Olhei para minha esposa e disse:

- Viu, falei que ele já tem cara de Botafoguense.

Por situações assim, acho o Botafogo diferente. Pois, o normal seria falar que o menino é flamenguista, já que - segundo as pesquisas - 50% da cidade torce por tal time. Citando o Botafogo, o senhor tinha cerca de 12% de chance de acerto - segundo pesquisas. E acertou... De repente, nenhum outro cliente - da vazia padaria - naquela manhã fosse botafoguense. Parece que nos identificamos! Rs...

Tenho outras histórias bacanas que mostram, para mim, que o Botafogo é um clube diferente. E que o botafoguense não vira torcedor do Botafogo, ele já nasce botafoguense. Compartilho depois com vocês.

Botafogo ontem, hoje e sempre!

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